Equipe médica usa roupa descartável para tratar de suspeita de ebola no Rio

Médicos e enfermeiros seguem protocolo de segurança e isolamento.
Leva-se quase cinco minutos só para retirar a roupa de maneira adequada.

Do G1 Rio
Na Fundação Oswaldo Cruz, no Rio, o africano com suspeita de ebola permanece em isolamento total. Os exames já foram enviados para o Instituto Evandro Chagas, no Pará, especializado em vírus exóticos. Souleymane Bah, de 47 anos, está internado em um prédio do Instituto Evandro Chagas, no Rio, que é o hospital de referência nacional para casos de ebola no Brasil. A equipe segue protocolos de segurança e isolamento. Médicos, enfermeiros e todos os profissionais envolvidos usam uma roupa de proteção de borracha impermeável que cobre até os olhos.
O clínico geral Paulo Reis deu uma entrevista antes de embarcar para a África - em junho - onde foi colaborar no combate à doença. A bota, de borracha e o capuz são impermeáveis. O avental também é de borracha. A máscara e os óculos de segurança complementam a vestimenta especial. São quase cinco minutos só para tirar a roupa de proteção de maneira adequada.
“É uma roupa descartável, de material sintético impermeável com vedação no zíper. A roupa não deixa escapar o suor. Então a roupa hospitalar que usa por baixo fica encharcada quando sai de lá”, explicou o médico.
(Abaixo, o infectologista Luiz Carlos Pereira Junior, diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, esclarece dúvidas sobre o ebola no Jornal Hoje.)







fonte: G1 Rio

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