Cúmplice de pastor de Belford Roxo suspeito de estupro e assassinato foi preso

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BELFORD ROXO - O comparsa do pastor preso por homicídio e estupro em Belford Roxo foi capturado, na manhã desta quinta-feira, de manhã por agentes da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). José Ricardo Clemente da Silva, de 32 anos, entregou-se por volta de 8h30m, após duas horas de negociação. Ele é sobrinho do pastor Marcos Antônio da Silva Lima, de 53 anos, e foi abordado na Rodovia Washington Luiz, na altura de Duque de Caxias.

- Ele foi preso na frente da mãe. Demos todas as garantias exigidas por ele para se entregar. As negociações foram por telefone, por intermédio da família – disse o delegado William Pena Júnior, responsável pelas investigações.

José Ricardo foi quem estuprou e baleou a jovem de 14 anos, no último dia 30, em Tinguá, em Nova Iguaçu, também na Baixada. Enquanto ele abusava da menor, a mãe dela era agredida pelo pastor com tapas na cara e coronhadas. A mãe foi executada no local, na frente da filha, que, ao fingir-se de morta, conseguiu buscar ajuda quando ficou sozinha.

Segundo o delegado, a jovem ainda está em estado de choque. Tanto ela quanto a família estão em lugar seguro, e seguindo as orientações da polícia. Mas rejeitaram participar do Programa de Proteção à Testemunha.




Ele é fundador de uma igreja, da qual é o pastor responsável, e instrutor de um curso para bombeiro civil, que recebe alunos entre 12 e 17 anos. Mas, segundo a polícia, Marcos Antônio da Silva Lima, de 53 anos, é também um criminoso. Na tarde de ontem (04 de agosto), agentes da Divisão de Homicídios da Baixada cumpriram um mandado de prisão contra ele por homicídio, tentativa de homicídio e estupro. Ele foi capturado em Belford Roxo, onde mantinha a igreja Assembleia de Deus Palavra do Conserto.

Marcos Antônio foi preso enquanto passava no bairro da Prata de carro, um Gol. Os agentes reconheceram a placa do veículo, o mesmo usado nos crimes. Em seu interior, havia armas, munição e uma touca ninja.

Segundo policiais, os crimes foram cometidos no dia 30, em uma região deserta de Nova Iguaçu, quando o pastor, inconformado com o término de um relacionamento extraconjugal, atirou na mulher, de 37 anos, e na filha dela, de 14. Mesmo levando três tiros no rosto, a adolescente sobreviveu ao fingir-se de morta. Quando ficou sozinha, procurou ajuda na rua.

- A vítima foi morta achando que a filha tinha sido assassinada. Foi um crime extremamente cruel -afirmou o delegado William Pena Júnior, da DH.

Ainda de acordo com a polícia, foi Marcos Antônio quem levou as vítimas, com a ajuda de um comparsa, para o local dos crimes. A mulher foi tirada de casa, enquanto a adolescente foi pega na porta da escola. Segundo policiais, enquanto Marcos Antônio agredia a ex-amante, seu comparsa estuprava a jovem. Ele está sendo procurado.

-Ela contou que, em um certo momento, o comparsa perguntou ao pastor: “Quem vai morrer primeiro?”. Ele teria apontado para a mais nova, que foi baleada e caiu. Em seguida, os disparos foram na mãe. A menina ainda disse que ouviu a mãe suplicar para não morrer -contou o delegado. Instantes depois de os homens irem embora, a menina, mesmo ferida, conseguiu caminhar e pedir ajuda. Uma pessoa a encontrou e foi até o local do crime, onde a estava morta. A jovem foi levada para um hospital, onde ficou internada.



Via Mais Baixada - Jornal Extra
                                                                                                                                                                           Via Extra



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